Hoje vou falar sobre o livro The Immortal produzido pela autora P.C. Cast, que tambem é a autora da famosa série The House of Night junto com a sua filha Kristin Cast, este é mais um dos livros que mãe filha fazem junto.
Este livro é uma coletânea que as duas fizeram com vários contos de vampiros, feitos por autores com um grandes conhecimentos do mundo sobrenatural, sendo eles a Claudia Gray (autora da série Evernight), Rachel Caine (autora de Morganville Vampires), Cynthia Leitich Smith, Richelle Mead (autora de Vampire Academy), Nancy Holder (autora de Wicked), Rachel Vincent e Tanith Lee.
Curtam um pouquinho sobre o livro e sobre os autores que ajudaram a montar os varios contos extraordinários que se encontram em cada pagina deste livro...
INTRODUÇÃO DO LIVRO:
Então, diga, qual o problema entre adolescente e vampiros? Como? Certo, eu tenho minhas suspeitas. Assim como qualquer adulto maduro e razoável acima dos 30 anos de idade, que também é pai, costumo acreditar que a atração deles tem a ver com... bem... sexo. Sabe como é. Admito que li Entrevista com Vampiro no ano em que foi publicado. Não vou dizer em qual ano isso aconteceu para não assustá-los com minha idade avançada, mas posso dizer que li o livro pela primeira vez aos 16 anos, e fiquei encantada e obcecada pela grande sexualidade dos vampiros de Anne Rice.
Mas ao fazer essa viagem de volta ao passado, concluo que preciso admitir mas do que apenas minha idade. Para ser sincera comigo e com você, preciso dizer que a atração do vampiro é muito mais complexa do que o simples desejo. A verdade é que o apelo dos vampiros vai além de hormônios em ebulição e de nossas emoções mais básicas. Devorei o livro de Anne Rice e depois absorvi Drácula, de Bram Stocker, e as maravilhosas Crônicas de Saint Germain, de Chelsea Quinn Yarbro, não apenas por serem sensuais – seria um motivo simplista demais. Fiquei vidrada em vampiros na adolescência porque me identificava com eles.
Agora, meus leitores adultos devem estar balançando a cabeça e pensando: Cast enlouqueceu... de novo.
É meio bizarro. Como uma adolescente da década de 1970, ou da década de 2000, que seja, poderia se “identificar” com vampiros? Certo, pois vamos lá. Quando eu era adolescente, compreendia os vampiros no fundo da alma porque, na essência do meu ser tomado por hormônios, eu acreditava que também era imortal. Na verdade, era uma crença tão enraizada, tão condizente com espinhas, dirigir, problemas com meninos e bailes, que apenas quando analisei o passado percebi o que me levou a absorver todos os mitos vampirescos que chegavam até mim.
Pense bem. A sensualidade e atração dos vampiros deve ir além das mordidas e sangue. Vamos lá! Nenhuma dessas coisas é interessante, mesmo com um cara ou menina sensual e ardente na mistura. Mas pense um pouco sobre a habilidade de viver praticamente para sempre e de parar no tempo fisicamente, para não ter de envelhecer, e vai entender bem. Os vampiros se rebelam contra o tempo, independente de o “tempo” ser representado por rugas ou pulso firme de um pai, ou pela morte, não tem tudo a ver com ser adolescente?
É claro que sim, pelo menos na maior parte do tempo.
Espero que você esteja concordando, sorrindo e pensando: Cast não enlouqueceu totalmente. Ela esta velha, mas não enlouqueceu. Ainda.
É de surpreender que Buffy tenha se tornado um fenômeno tão grande? Por um lado, ele representou a urgência de ser um adolescente. Tudo se tornou tão delicioso com a Buffy e a turma do Scooby. Para eles, todo dia podia ter sido mesmo o fim do mundo. Por outro lado, Buffy parecia invulnerável, até para ela própria, até depois de ter morrido – duas vezes! E por quem ela se apaixonou? Por vampiros, é claro. Sim, Buffy tinha amigos mortais, mas ela sofria com o fato de nunca conseguir se entender com um cara normal de sua idade (e espécie). Os personagens de Angel e Spike eram velhos e monstros, mas Buffy se identificou e se apaixonou por eles mesmo assim. Por que? (além do fato de serem tão liiindos). Por serem vampiros, eles simbolizam tudo que Buffy, como adolescente, acreditava que seria sempre exclusivamente dela: juventude imortal e a possibilidade de termos 15 ou 50 anos, queríamos estar com eles também – compartilhar da atração da imortalidade possível e do amor eterno.
É um tema com o qual brinco em minha série de historias de vampiros para jovens adultos, House of Night, que escrevi com minha filha, Kristin. Em nossos livros, a heroína adolescente Zoey Redbird, faz uma mudança – deixando sua existência como ser humano para adentrar o mundo dos vampiros, no qual vai se tornar uma vampira adulta ou morrer. Durante essa mudança, Zoye se esforça para manter um relacionamento com seu namorado, um ser humano. Nesse esforço, ele demonstra que não esta pronta para assumir a mágica, a paixão e a eternidade que os vampiros, mais bem representado nos personagens de Erik Night e James Stark, em quem ela divisa a possibilidade da eternidade. Nos últimos livros da série, há a presença de uma anja caída e misteriosa. Kaloma – que é, de fato, literalmente imortal – e a rebeldia adolescente, assim como a atração, é exacerbada. É uma situação assustadora para Zoye, mas que também a atrai, assim como atrai os leitores.
Acredito que isso é outra coisa a respeito dos mitos de vampiros com que os adolescentes conseguem se identificar – a sensação de medo que existe juntamente com a promessa da eternidade. É como a mistura de medo e ansiedade que sentimos ao pensar em sair de casa pela primeira vez. É algo que desejamos – algo com que sonhamos e esperamos – mas tem também a sensação do “com esse passo, nada mais vai ser como antes”. E mesmo esse medo é excitante, motivador. Os vampiros causam essa mesma sensação de excitação. Claro que podemos vencer a hesitação e nos lançarmos à imortalidade, mas talvez apenas os adolescentes sejam dispostos a fazer isso, por que eles estão acostumados com a grande incerteza que é o futuro e ainda acreditam que a eternidade poder ser alcançada – que a juventude pode vencer a morte e o amor pode vencer a idade e a apatia.
Afinal, é essa a essência da juventude, não é? É a possibilidade mágica da eternidade que se abre diante de todos nós no inicio da fase adulta. Quando uma pessoa se torna adolescente, já é velho o bastante para ver a responsabilidade de vida adulta, pode praticamente tocar o apelo da liberdade e o mistério de imaginar o que esta por vir, mas ainda é jovem o bastante para crer que pode passar por esse futuro sem mudar, sem perder a si mesmo e sem se transformar em versões clonadas assustadoras de seus pais.
E é isso que os vampiros pelos quais nos apaixonamos tentam fazer também. Não importa qual seja o mito, se estamos perdidos no mundo de Lestat, Edward e Bella, Angel e Buffy, ou mesmo de minha fabulosa Zoey Redbird, nossos encantados imortais lutam para manter seu próprio ser e encontrar amos em suas vidas. E nos levam juntos nesses esforços e, talvez, a jornada seja mais magicamente real para aqueles que ainda são jovens.
Quer vir comigo? Vamos passar pelas terras dos imortais de novo. Eu fiquei impressionada com a veracidade e riqueza das histórias que os autores maravilhosos criaram nessa analogia. É sempre uma prazer visitar Morganville de Rachel Caine, e uma alegria ser seduzida pela mágica da voz e da visão únicas de Tanith Lee. Eu fui uma mãe orgulhosa, olhando para o mundo de Kristin Cast, no qual os vampiros eram criados pelas Fúrias antigas, e também me senti satisfeita como leitora. A conclusão da história da pré-Guerra Civil, de Claudia Gray, me deixou entusiasmada. Em Amor assombrado, fiquei surpresa com as mudanças de enredo de Cynthia Leitch Smith. Lua Azul, de Richelle Mead, me deixou sem fôlego. A visão pós-apocalíptica de Nancy Holder me levou em uma viagem maluca e assustadora, e a sirene vampírica de Rachel Vincent foi um acréscimo interessante em nossos mitos.
Convido vocês a se unirem a mim na leitura da mágica dentro destas páginas. Ficaremos surpresos, juntos, pelo apelo do vampiro com isso – mesmo que temporariamente – alcançaremos certa imortalidade.
1º CONTO: AMOR ASSOMBRADO – CYNTHIA LEITICH SMITH
A autora de Tantalize, Cynthia Leitich Smith apresenta um triângulo amoroso entre um vampiro, um fantasma e uma garota, no qual nenhum deles é o que parece ser.
2º CONTO: NÉVOA AMARELA - KRISTIN CAST
E Kristin Cast, coautora da série House of Night, apresenta um novo tipo de vampiro: aquele com raízes na mitologia grega, com o poder de alterar o espaço e o tempo para salvar a menina a quem ele ama.
3º CONTO: PERSEGUIÇÃO DE UM HOMEM MORTO - RACHEL CAINE
Rachel Caine revisita sua série Morganville Vampires, na qual os vampiros estão no comando e o amor é negócio arriscado, mesmo quando se trata de sua própria família.
4º CONTO: BONS MODOS À MESA - TANITH LEE
A mestre em fantasia Tanith Lee nos mostra o que acontece quando uma moça bonita e inteligente com sabedoria sobrenatural encontra um jovem e atraente vampiro.
5º CONTO: LUA AZUL - RICHELLE MEAD
A autora de Vampire Academy, Richelle Mead, mostra o conto de um jovem vampiro fugindo se seus semelhantes, e um rapaz que oferece carona e... um motivo para continuar fugindo.
6º CONTO: TRANSFORMAÇÃO - NANCY HOLDER
A escritora da série Wicked, Nancy Holder, entra em uma Nova York pós-apocalíptica na qual dois grandes amigos são forçados a tomar uma decisão que pode levá-los à morte.
7º CONTO: FARRA - RACHEL VICENT
Rachel Vicent explora um novo aspecto do universo se seu Soul Screamers com a história de uma fada capaz de inspirar o músico a quem ama a alcançar novos pontos de criatividade – ou sugar dele seu talento.
8º CONTO: LIVRE - CLAUDIA GRAY
Claudia Gray nos leva ao mundo de sua séria Noite Eterna (Evernight), em que uma futura cortesã do século XVII é assediada por um homem perigosamente atencioso – em diversos aspectos.